Sobre meu momento!!
Deus me deu dias
difíceis, de angustia e sofrimento, não porque ele é ruim, mas sim para que eu
aprendesse a dar valor nos dias bons, de paz e alegria.
Por um momento da minha vida, eu morri e renasci. Deixei o medo me dominar e fui aprisionada como um pássaro numa gaiola. Achei que havia perdido o significado da minha tatuagem, que era minha marca registrada, (Alis volat propriis = Voe com suas próprias asas), liberdade, independência e autonomia era o meu lema. Com o decorrer do tempo fui descobrindo que não se tratava de um pássaro numa gaiola, sem poder voar pelo mundo afora, batendo as asas fortemente com imensa liberdade, como sempre gostei de fazer. Eu estava apenas em um casulo, em fase de mutação, realizando uma bela metamorfose, nada ambulante, amadurecendo, da forma mais benéfica que Deus poderia me proporcionar. Eis aqui estou, transformando-me em uma borboleta que voa levemente, apreciando e contemplando a vida com mais serenidade, sem tanta pressa de se chegar a algum lugar concreto, até talvez, seja porque, existe a possibilidade do lugar concreto que eu almejava tanto chegar, ser muito pacato para mim. Diversidade devia ser meu sobrenome, mesmice é algo que não combina comigo. Se alguém perguntar à minha mãe qual a palavra que me define, como tantas outras vezes ela irá responder “imprevisível”.
Por um momento da minha vida, eu morri e renasci. Deixei o medo me dominar e fui aprisionada como um pássaro numa gaiola. Achei que havia perdido o significado da minha tatuagem, que era minha marca registrada, (Alis volat propriis = Voe com suas próprias asas), liberdade, independência e autonomia era o meu lema. Com o decorrer do tempo fui descobrindo que não se tratava de um pássaro numa gaiola, sem poder voar pelo mundo afora, batendo as asas fortemente com imensa liberdade, como sempre gostei de fazer. Eu estava apenas em um casulo, em fase de mutação, realizando uma bela metamorfose, nada ambulante, amadurecendo, da forma mais benéfica que Deus poderia me proporcionar. Eis aqui estou, transformando-me em uma borboleta que voa levemente, apreciando e contemplando a vida com mais serenidade, sem tanta pressa de se chegar a algum lugar concreto, até talvez, seja porque, existe a possibilidade do lugar concreto que eu almejava tanto chegar, ser muito pacato para mim. Diversidade devia ser meu sobrenome, mesmice é algo que não combina comigo. Se alguém perguntar à minha mãe qual a palavra que me define, como tantas outras vezes ela irá responder “imprevisível”.
Eu já quis muito me
entender, já fui chamada de incógnita. Mas isso não me pertence mais, eu adoro meu
jeito maluco e espontâneo de ser. Poder mudar de ideia é uma dádiva, não querer
que viver sempre as mesmas coisas e os mesmo sonhos me fascina. Poder ser eu
mesma, dentro dos meus limites e responsabilidades, sem pressões alheias, me
torna um ser mais altruísta, com uma capacidade grande de ajudar a mim mesma, e
aos que me rodeiam. Na minha cabeça confusa, há muita sabedoria, coisa de gente
curiosa, tagarela, que quer saber de tudo o tempo todo, que pergunta, e quer
entender o por que das coisas da vida, acumulados nos meus 24 anos de vivência, sou chamada com frequencia de fruta amadurecida a força. Já tive dias de me questionar (Por que essa
pessoa nasceu? Qual a função dela na terra, e me questionava, sobre o que faço
nesse plano espiritual, qual seria meu propósito na terra, e acreditem
eu me divertia com esses pensamentos, até o momento que me senti isso fugir do controle, querer todas as respostas logo, me veio a exaustão de um pensamento acelerado e de repente estava engaiolada.
Nada como nosso melhor amigo chamado TEMPO, agora está sendo diferente, minha
mutação não quer saber de voar com tanta intensidade, chega de intensidade,
minha vida pede calma e diversidade ao mesmo tempo. Será possível?! Não sei, e
não me preocupo. Hoje a minha única e real preocupação é ver as pessoas que amo
bem, e fazê-las felizes, bem como não ser egoísta apenas em ajudar a mim mesma,
e aos que amo, mas também ao próximo, aqueles que também são nossos
irmãos, filhos do mesmo Deus, indistintamente, para que eu seja digna do amor
de Deus. E merecedora da remissão dos meus pecados, que não foram poucos. Sei
que tenho uma missão nessa vida, há um propósito que só o tempo me dará a
resposta. Hoje essa indagação da minha mente, não mais me angustia, e sim me emociona,
me enche de esperanças. Neste momento estou sendo uma Juliane muito mais feliz
do que já era, com pensamentos e propósitos quase que opostos aos anteriores,
porém, tão desafiantes quanto.
Autora: Juliane Nunes
Soares
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