Poesia minha

A vida vem me doendo, de sustos e prantos e descontento.

Minha força interior não quer aceitar, não pode admitir, só quer saber de encarar.

Minha fragilidade, junto com essa vida imprevisível, sem que eu perceba vem me sabotar. 

Hora está tudo bem, hora vejo tudo desabar.

E de forma injusta, a vida ainda vem me chamar de bipolar, quando ao menos me dá a oportunidade da minha mente sossegar.
Eu faço o que posso, dentro dos limites tento alcançar, metas e objetivos, pra ser motivo de orgulho, e poder de forma altruísta meu espaço no mundo conquistar.
O poder dos acontecimentos não está em minhas mãos, o máximo que posso fazer é agarrar as oportunidades e aprender a lidar com os nãos.
Minha mania de esperar sempre o melhor dos outros, é burrice, fácil de me frustrar. 

Eu tento, mas as vezes não consigo lidar, com essa forma estranha que a vida, nem sempre doce e amiga, vem me machucar.

Autora: Juliane Nunes Soares